No novo vídeo do quadro #HdkResponde a pergunta é sobre como estabilizar seu negócio e garantir maior proteção para a empresa durante um período de Crise Econômica.
Confira agora essa super dica que ninguém te conta por aí e veja logo abaixo a transcrição completa!
Existem diversas práticas importantes a serem feitas para proteger a empresa em cenários complicados, como por exemplo:
Mas para ser mais específico, vamos pensar em uma outra questão primeiro:
Não sei se estamos de acordo, mas eu diria que nesses períodos os riscos mais acentuados são o de você não vender suas mercadorias ou vender e não receber ou demorar muito para receber.
Supondo que esses pesadelos se transformem em realidade, você ainda vai ter que pagar salários, impostos, obrigações sociais, fornecedores, bancos, e tudo mais para a empresa continuar girando. E como você faz isso?
Com o Capital de Giro.
Ok, agora vamos falar sobre isso.
O Capital de Giro é obtido através de:
Bom, se a empresa enfrenta um cenário de crise econômica, como é o que estamos vivendo atualmente no Brasil, correndo o risco de não receber ou demorar mais para receber seus pagamentos, o que por sua vez resulta no aumento da necessidade de capital de giro, temos duas situações possíveis:
Ou a empresa busca e consegue aumentar seu Capital de Giro, incorrendo em maiores despesas financeiras (incluindo também os custos de oportunidade sobre o dinheiro que ela precisa deixar de investir);
Ou ela busca e não consegue aumentar seu Capital de Giro, e aí a garapa azeda, ela não provavelmente não vai conseguir arcar com as obrigações, o que significa dizer INSOLVÊNCIA.
Bem, gafanhoto, pode não ser muito fácil, mas é simples: Otimize os ciclos da empresa.
Ahnnnm??
Calma, vamos falar sobre isso.
As empresas atuam com dois tipos de ciclos: o operacional e o financeiro.
O Ciclo Operacional engloba a primeira data da compra de matéria-prima até o recebimento das vendas.
O Ciclo Financeiro acontece a partir da data de pagamento aos fornecedores até o momento do recebimento das vendas.
A gente calcula esses ciclos com as seguintes fórmulas:
Ciclo Financeiro = Prazo Médio de Estoques (+) Prazo Médio de Recebimento (-) Prazo Médio de Pagamento
Ciclo Operacional = Prazo Médio de Estoques (+) Prazo Médio de Recebimento
Agora vamos ver um exemplo:
Imaginemos uma empresa x que tenha os seguintes índices:
Prazo Médio de Estocagem (PME) = 60 dias
Prazo Médio de Recebimentos (PMR) = 30 dias
Prazo Médio de Pagamentos (PMP) = 20 dias
Ao se aplicar as fórmulas, vamos encontrar:
Notou alguma coisa interessante? Ok, se não percebeu eu vou contar agora. A diferença entre o ciclo financeiro (70) e o ciclo operacional (90) é justamente o prazo médio de pagamento ao fornecedor (20). Ou seja, no período do ciclo operacional ali antes de começar o ciclo financeiro (o PMP na imagem acima), é o fornecedor que financia as operações da empresa!
Só quando o pagamento é efetuado ao fornecedor que a empresa passa a financiar as suas atividades com recursos próprios, que vêm de onde? Sim, do capital de giro.
Mas você entendeu, gafanhoto? O que eu quero dizer é que quanto maior for o ciclo financeiro, maior será a necessidade de capital de giro para a empresa.
E como conseguir otimizar essa sincronia entre os fluxos de pagamento e de recebimento?
Em primeiro lugar, para não ficar com mercadorias paradas, e consequentemente demorando para receber o valor das vendas, é fundamental que você trabalhe com operações mais precisas. Ou seja, diminua a quantidade de insumos nos pedidos aos fornecedores, e aumente a quantidade de vezes que vai pedir.
Em segundo lugar, tente negociar maiores prazos de pagamento junto aos fornecedores e reveja sua política de crédito, para tentar viabilizar uma redução nos prazos de recebimento.
Dessa forma você consegue oferecer maior proteção à empresa, não apenas em períodos de crise, mas sempre que for preciso.
Ok, gafanhoto?!
Eu espero essa dica seja muito útil para você. Se gostou e acredita que pode ajudar algum amigo, envie para ele ou compartilhe nas redes sociais!
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